segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Do Natal

Este mês, arranjei um trabalho numa loja, como reforço de Natal. Por isso, existem vários motivos pelos quais estou ansiosa que chegue dia 24.

Primeiro, e graças ao feriado, vou estar três dias de folga, em vez dos habituais dois.

Segundo, vou para casa de alfa-pendular, porque não havia comboios ou autocarros a horas decentes depois do fim do meu turno.

Terceiro, vou comer de graça e não tenho que cozinhar durante três dias. Para além do que também encherei o bucho com doces.

Quarto, e com alguma esperança, vou receber dinheiro suficiente para comprar uma placa arduino, que parece que é precisa para o mestrado.

Posto isto, desejo-vos um bom Natal. Escondam as balanças e divirtam-se!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Pausa

Este blog não terminou, encontra-se apenas a meio de uma pausa.

Notícias em breve.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Vai-te embora, amígdala.

Desde Sábado que ando com uma amigdalite desgraçada. Já perdi a conta às injecções que levei no rabo, aos medicamentos que emborquei e às noites perdidas, sem conseguir engolir a minha própria saliva. Fui a três médicos, que me receitaram ou mais injecções, ou mais medicamentos.

Ora, eu fazia o que me mandavam, mas a porcaria na garganta só aumentava... Comer e beber, nem pensar - causava dores dilacerantes, que se estendiam até aos ouvidos e pela faringe; e só tenho uma amígdala! Era de esperar que sobrasse algum espaço, por onde as coisas pudessem passar. Mas não, eu que ficasse subnutrida, porque tinha gordurita que chegasse para aguentar.

Depois da terceira consulta, e da injecção que se seguiu, passei outra noite maldita. No dia a seguir, estava pior. Fui ao hospital, onde, finalmente, me enviaram a um otorrino - o quarto médico na conta. Estava estupidamente fraca, porque não comia nem bebia devidamente desde que tudo começara, cerca de seis dias antes. Já só queria que me deitassem numa maca, com soro na veia e com um tubo a sugar a saliva.

O resultado não foi muito diferente. Levei antibióticos e soro com vitaminas. Para o provar, tenho os braços e uma mão negros, graças a três veias rebentadas pelo enfermeiro.

Parece que o procedimento que os outros três médicos adoptaram, para combater o monstrinho na minha garganta, não foi o correcto, e apenas um especialista o poderia concluir.

Assim, pelo menos, resultou. Voltei para casa, com mais injecções receitadas e mais uns quantos medicamentos. E está a diminuir. Já consegui comer uma sopa e cereais.

Mal posso esperar para comer uma pizza e ir à pastelaria dos bolos a 0,35 cêntimos.

Ahh... que fome!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Para proteger do frio


O porco anda todo contente com a sua mantinha nova. Pedi-lha emprestada e ele não quis largá-la.

domingo, 31 de outubro de 2010

Chuvas

Ouvi dizer que aí para Lisboa houve inundações. A única coisa que tem acontecido aqui, depois dos temporais, é a quedas das folhas caducas das árvores. Os passeios enchem-se de um manto castanho brilhante, até que passam os varredores e levam tudo. Queria tirar uma fotografia, mas esqueço-me sempre da máquina!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A Anti-Ideia

Um dos problemas provocados pela generalização da Internet, em países alfabetizados, é a possibilidade de qualquer pessoa colocar conteúdos acessíveis aos outros, por um custo insignificante. Alguns dirão que esta abertura é vantajosa, e não problemática.

De facto, muitos excelentes autores não seriam publicados, se não tivessem acesso a um sistema de blogging. É verdade que as editoras, revistas e jornais não estão dispostos a arriscar por qualquer pessoa, por mais arrojadas que sejam as suas ideias. Também confere que, sem a liberdade de publicação, não poderíamos aprender tanto, ou partilhar pontos de vista, sem algum esforço e dinheiro. Pois, sem sites como a Wikipedia, onde o conhecimento é acrescentado e actualizado por utilizadores em todo o mundo, qualquer busca de informação seria mais complicada.

E a lista de vantagens continua e não termina, motivo pelo qual não ocorrerá a muitos de nós dizer que a internet é inútil e só traz malefícios à sociedade.

Mas debrucemo-nos sobre o “lado negro” desta questão. A par dos conteúdos de excelência, chegam-nos, a cada minuto de navegação, toneladas de filosofia barata. E o mais grave neste aspecto é que, como esta surge nos seus círculos de conhecimentos, as pessoas tendem a levá-la mais a sério que aos pensamentos reflectidos, que foram passados para o papel com alguma presciência. Não digo que as ideias sejam sempre erradas, mas sim que são excessivamente repetidas e, muitas vezes, propagam um pessimismo irreal.

Não darei aqui qualquer exemplo, porque o argumento acima pode aplicar-se a diversas situações do quotidiano, à política, à musica, ou a todos os domínios sobre o quais o ser humano opina. E, certamente, quem está a ler este texto já tem algo na sua mente. Com probabilidade, até pensou em alguma coisa que eu escrevi.

Claro que está ao critério de cada um expôr-se ou não a demasiadas anti-ideias. E, por conseguinte, cada pessoa escolhe ou não seguir as massas e propagá-las.

Questiono-me se não seria uma boa prática criar uma disciplina, na escola, que ensinasse as crianças a utilizar produtivamente a internet, em vez de se dispersarem a ler a diarreia mental dos outros, e a criar a sua própria.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Está um dia lindo lá fora

Antes de sair de casa, para escolher a roupa que ia vestir, abri o dashboard do Mac, para ver a temperatura.

Tenho uma varanda no meu quarto.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Visita aos papás

Esta semana, fui visitar a família ao meu pequeno subúrbio de Lisboa. A única diferença que notei, de há duas semanas para cá, é que a gata está mais gorda.

Seguir-se-à a fotografia, quando tiver paciência para a passar para o computador.

E agora dêem-me licença, porque tenho uns trabalhos para acabar, para entregar amanhã.

sábado, 2 de outubro de 2010

Aniversário

Há um par de dias, foi o meu primeiro aniversário longe de casa. No entanto, não passou sem um delicioso jantar no café/restaurante Cor de Tangerina, perto do castelo de Guimarães. E sem presentes também não! Ora vejam:

A bandeira de D. Afonso Henriques, para combinar com o resto da cidade
Um guerreiro, para me proteger a secretária!
Cortesias do Sr. P. :P

(perdi a paciência para transformar as imagens em papelinhos)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Coisas de redes sociais...

Quando desisti do meu estágio para vir para Guimarães, a minha chefe disse que tencionava encomendar-me trabalhos.

Como a apaguei do meu Facebook, nunca o chegou a fazer.

Não é que isto me incomode, porque a atitude da senhora deixava-me sempre um pouco mais enervada do que o habitual. No entanto, é interessante analisar o carácter das pessoas através da maneira como lidam com as redes sociais.

«Não me deixas coscuvilhar a tua vida? Toma lá, que já almoçaste!»

domingo, 26 de setembro de 2010

Encontre-me

Agora também num tumblr perto de si. Fiz isto enquanto tentava abstrair-me do estore que foi demasiado para cima, e que agora não consigo descer.

Update: o P. veio cá e arranjou-me a janela, em troca de bifinhos com natas.

Se estivesse grávida, havia de ser bonito...

Hoje acordei com vontade de apanhar o comboio até Lisboa, ir buscar um cupcake ao Campo Pequeno e levá-lo ao Starbucks do Rossio, onde o acompanharia com um belo Frapuccino de morango.

...

Raios. É longe!

sábado, 25 de setembro de 2010

Sim senhores!


Gosto de saber que os meus leitores são pessoas informadas e inteligentes!

(acredito que aquela visita renegada foi um deslize de alguém que se esqueceu de dizer ao msn para não abrir os links com o Internet Explorer :D)

Jantar com canela

Hoje foi dia de apresentações na Universidade. Conheci alguns colegas, chegando à desconcertante conclusão que sou das poucas pessoas diletantes no meu mestrado.

Quando voltei a casa, o cansaço era tanto, que não me apeteceu pensar muito no que fazer para o jantar. Sim, porque agora tenho que ponderar sobre o jantar, e o meu pobre estômago já não aguenta com mais que uma pizza ou lasanha por semana.

Numa de improviso, peguei em duas fatias de pão de forma integral, três ovos e meia lata de milho do almoço do dia anterior.

Numa tigela, misturei dois ovos e deitei-lhes pimenta, sal, alho picado e canela (sim!). Mexi-os na frigideira, com o milho, e depois parti o pão aos bocadinhos e misturei-os com o terceiro ovo (também condimentado). Juntei a mistura à frigideira, mexi mais um bocado e, no final, atirei com tudo para uma tigela.

Resultado final?

Isto...

Estava bom!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O quarto

Como já vai sendo hábito, está na hora de vos mostrar o quarto novo!

O ponto de conforto
Eu sei que trouxe peluches outra vez, podem chamar-me mariquinhas à vontade. :D


O ponto de trabalho
Sim, o site no ecrã é o Tastespotting. *baba*


A televisão
Agora não está a funcionar, desactivaram a Zon do senhorio e esqueceram-se de ligar a antena...


O pinguim viajante a mostrar a vista
Chegou da Antárctida no outro dia, por isso é que vem com este ar orgulhoso. A família elogiou-lhe o brilho das penas.

E por enquanto é isto. Stay tuned!

Super Teclado

A primeira reacção ao olhar para as fotografias do Optimus Maximus Keyboard será sim, é giro, e depois? Por que é que me enviaram para esta página com tanta determinação? A uma segunda passagem, nota-se o preço. Finalmente, a curiosidade vence e parte-se para ler o extenso texto que o descreve.

What? A sério? Ahh! Quero um! Espanto. Mesmo assim, é mais caro que o computador de quem vos escreve e, muito provável, mais caro que o vosso. E é apenas um teclado.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

domingo, 19 de setembro de 2010

Primeiras impressões da casa

Estou em Guimarães.

Tenho um armário com espelhos e TV no quarto. A casa tem uma sala e a cozinha é espaçosa. Já tenho as tralhas quase todas arrumadas.

Por enquanto, tudo corre sobre rodas.

Stop. Sleep.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Me aguarde...

É já este Sábado que pego nas malinhas e vou para o Norte (phouda-se)!

Nos próximos dias, podem esperar de mim:
  • Receitas, relatos de aventuras na cozinha e outros que tais.
  • Fotografias e histórias de desenrascanços.
  • Cenas sobre Guimarães.
Não percam o próximo episódio... porque o meu porco de peluche também não.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Admitida... Outra vez!

Acabei de receber um e-mail da Universidade de Aveiro.

Caro candidato

Antes de mais os parabéns por ter sido seriado e admitido no Mestrado em Comunicação Multimédia. [...]

Lamento, mas, para o bem ou para o mal, fui para a primeira Universidade que me quis! Lá se vão os ovos moles...

Está na hora

De começar a arrumar as malas!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Em Guimarães neva muito!

Quando estive de Erasmus em Bruxelas, a minha mãe via o meteo.be todas as semanas, se não todos os dias. Depois, telefonava-me e comentava «está frio aí, hein?»

Desconfio que tencione fazer o mesmo agora. No outro dia, estávamos todos na sala, começou a conversa da neve:

- Tu tens que levar roupa quente, porque em Guimarães deve nevar muito! - disse ela.
- Só se for na serra... - respondi - Na cidade, deve ser para aí uma vez por ano.

Pensava que o assunto acabara por aqui, quando, dias depois...

- Afinal sempre neva em Guimarães!
- Hein...?
- Sim, parece que o ano passado nevou.
- Quando?
- Uma vez, em Janeiro.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ida à costureira

E apresento-vos um header novo e personalizado, para começar bem a nossa viagem.

Que Alá nos acompanhe!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Caixinha das Memórias

Faz alguns anos que tenho uma gaveta especial no meu armário, reservada a objectos memoráveis e fotografias antigas. Quando guardo uma recordação lá dentro, sei que esse pedaço de papel, artigo, - seja o que for, - vai lembrar-me de uma pessoa ou episódio da minha vida. Não no momento em que a coloco, nem sequer uns meses depois, mas passados alguns anos, quando a sua importância se revelar na linha do tempo.

Durante a maior parte do ano, deixo essa gaveta intocável. Só a abro para pôr algo novo, ou nas ocasiões para que a criei.

Quando me sinto triste ou desiludida, quando o mundo parece um lugar hostil e julgo que os meus amigos não me dão importância... quando penso que desperdicei os últimos anos, o conteúdo da gaveta entra em acção. Passo os dedos pelas coisas, uma a uma. Sinto-lhes o cheiro, a textura, o sentimento. Quando são cartas, abro uma e bebo-lhe as letras.

E aí percebo que sempre existi e que o filme do meu passado não está vazio nem carcomido. Invadem-me as imagens e os rostos, as palavras e as emoções. A minha vida são mais que fragmentos: é um fio condutor, que liga todas memórias, criando quem sou hoje.

Há poucos dias, abri essa gaveta. Julguei que poucos amigos deixaria que sentissem a minha partida. E dei com algumas coisas que tive vontade de partilhar.

Uma mensagem oferecida por uma amiga. Já não temos muito contacto hoje, mas é uma das pessoas que dificilmente esquecerei.

Cartas de pen-friends. Duas delas eram brasileiras. Conheci-as num RPG online, de escrita criativa.

O suporte para o lenço das Guias. Só fui a um acampamento, mas foi memorável (até porque apanhei um fungo no pé, do qual nunca mais me livrei).


Medalha ganha no ensino básico, com um trabalho de grupo sobre o Halloween. Era um placar grande com uma bruxa e outros enfeites. Creio que são os meus colegas de grupo que o têm.

Um cartão de Natal feito pelo meu irmão, quando era um pirralhito.

Um mini-dicionário oferecido por uma professora de Francês. É mesmo muito pequenino. E sim, eu era a teacher's pet, mas apenas porque as minhas colegas passavam as aulas a pintar as unhas, pentear os cabelos e gozar com os professores.

Um marcador de livros vindo do Japão, também trazido por uma amiga.

Os desenhos com que me entretinha, quando trabalhava no balcão de Cartão Continente. Havia muitos tempos mortos, em que só conversávamos ou fazíamos destas brincadeiras.

E por último, porque também despertará as memórias de alguns leitores:

Um click da Axe! A contagem estava a 0, mas juro que lhe cliquei muitas vezes... era um bom substituto para bolas anti-stress.
E...

Um KitPop! Digam-me que também tiveram um destes!

 Portanto, se têm pensamentos negativos frequentemente, comecem já a criar a vossa caixinha de memórias. Ou diário. Seja qual for o modelo preferido.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Recolha de fundos para o tesouro real

Uma das questões mais prementes nestes momentos é o dinheiro.

Quando me matriculei no mestrado, os meus pais concordaram em pagar-me as despesas no início, com a condição de eu encontrar um meio de subsistir sozinha, quando lá estiver. Eles podem continuar a subsidiar as propinas e uma ou outra coisa, mas para o resto terei que encontrar uma solução.

Que passará, provavelmente, pela procura de um emprego.

Mas como ninguém anda a tropeçar neles pela rua, há que encontrar alternativas, que permitam juntar uns trocos para a comida. Ora, já tenho algum dinheiro no banco, para uma eventualidade. Para aumentar o pé-de-meia, preparei algumas ideias:

Ideias de poupança

  • Vender, em sites de leilões online, objectos que tenha utilizado muito poucas vezes, e aos quais não tenciono, ou não posso, dar uso, que é o caso das calças 36, que só consegui usar duas ou três vezes, antes de começar a engordar absurdamente.
  • Trabalhar com afinco no meu emprego online, que é confidencial, pelo que não posso adiantar qualquer detalhe... apenas que não está relacionado com coisas indecentes.
  • Criar uma página de apresentação de serviços, que irá substituir o meu actual e não-muito-bonito portefólio, e um cartão de visita, que me permitirão angariar clientes para pequenos projectos.
  • Não comprar roupa e evitar jantares caros. 
  • Passar menos tempo no sofá e mais a ler, para ver se surgem mais umas lâmpadizitas.
  • O porco de loiça é meramente ilustrativo, uma vez que nunca tive coragem de lhe pôr uma moeda.

 Há de correr bem. Ufa.

sábado, 21 de agosto de 2010

O Início de uma Era

Bem vindos, caros leitores!

Devo começar por introduzir-vos a mais um modesto espaço na teia informática mundial. Não se trata, de modo algum, de um folhetim informativo sobre a cidade onde nasceu Portugal, nem de um pequeno santuário, com o objectivo de a exaltar.

A função deste blog será, a pouco e pouco, desmistificada. Para já, nem eu sei que direcção seguir.

Guimarães
No entanto, existe uma linha de orientação que motivou o seu nascimento: há vários anos que tenho sido autora de blogs, sem temas concretamente definidos, transformados em simples diários da vida quotidiana. Nenhum destes tinha um fio condutor que unisse todas as palavras sob a mesma bandeira.

Com este, contudo, altera-se o panorama. Existe algo sobre o qual escrever: uma migração de trezentos e tal quilómetros, que se prolongará por uma temporada mínima de dois anos, durante os quais lutarei por sobreviver e, ao mesmo tempo, tirar um mestrado.

Se ficarem, prometo-vos um pouco de humor e uma pequena dose de imaginação, enquanto acompanham a luta diária de uma rapariga tonta.

Até mais, compatriotas!