quarta-feira, 23 de março de 2011

O meu dia

Hoje a senhora do bar da universidade fez-me uma serenata com o "Todo o tempo do mundo". Um miúdo dentro de um autocarro escolar lançou-me um gesto feio e partiu-se a rir. O rapaz que controla as senhas no refeitório disse-me "Olá, tudo bem?", como se me conhecesse de algum lado. O motorista do autocarro passou uma paragem e esqueceu-se da senhora que estava a fazer sinal, tendo a dita que correr desenfreadamente alguns metros, até que ele reparasse nela.

É por isso que este dia ficará na minha memória, não pela crise política, mas sim pelos eventos atrás descritos. Porque para palhaçadas, o dia a dia do cidadão comum é suficiente.

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