Já estava há muito abandonado, pelo que está na hora de cortar as amarras.
Haverá outro, eventualmente. Contudo, por motivos muito particulares, não me sinto há vontade para deixar os pensamentos correr livremente por aqui.
A quem me lê por amizade ou empatia, até à próxima!
terça-feira, 27 de novembro de 2012
domingo, 4 de novembro de 2012
"- Há de concordar que o que está a dizer é um tanto subversivo...
- Acredita que seja? Não me parece. Se isto é subversivo, tudo é subversivo, até a respiração. Sinto e penso assim como respiro, com a mesma naturalidade, a mesma necessidade. Se os homens se odiarem, nada poderá fazer-se. Todos seremos vítimas de ódios. Todos nos mataremos nas guerras que não desejamos e de que não temos responsabilidade. Hão de pôr-nos diante dos olhos uma bandeira, hão de encher-nos os ouvidos com palavras. E para quê, afinal? Para criar a semente de uma nova guerra, para criar novos ódios, para criar novas bandeiras e novas palavras. É para isto que vivemos? Para fazer filhos e lançá-los na fornalha? Para construir cidades e arrasá-las? Para desejar paz e ter guerra?
- E o amor resolverá tudo isso? - perguntou Abel, sorrindo com tristeza, onde havia uma ponta de ironia.
- Não sei. É a única coisa que ainda não se experimentou..."
Clarabóia, José Saramago
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Sobre a Crise
Vou contar-vos uma coisa que aprendi nos últimos dois anos, a custo de muitos erros e de duas pessoas que me eram queridas:
Quem vence na vida não é que está sempre a queixar-se e a dizer mal das coisas.
Quem vence é quem encara os acontecimentos como o que eles são - coisas que se passam - e não como obstáculos gigantes que não podem ser ultrapassados. Porque queixarmo-nos infinitamente das coisas não as vai mudar, e a verdade é que são poucos os obstáculos inultrapassáveis, sendo que com esses não vale a pena despender esforços extraordinários.
E não vence necessariamente por ficar cheio de dinheiro ou ter a profissão que todos querem: vence porque é feliz com o que tem e aprende a habituar-se a novas situações.
Digo isto porque estou cansada de ouvir pessoas queixarem-se de tudo (pessoas que TÊM tudo), porque também quero parar de me queixar e ser feliz. Por isso, toca a arranjar uns tampões de ouvidos que filtrem a negatividade.
E a não ver o telejornal.
Quem vence na vida não é que está sempre a queixar-se e a dizer mal das coisas.
Quem vence é quem encara os acontecimentos como o que eles são - coisas que se passam - e não como obstáculos gigantes que não podem ser ultrapassados. Porque queixarmo-nos infinitamente das coisas não as vai mudar, e a verdade é que são poucos os obstáculos inultrapassáveis, sendo que com esses não vale a pena despender esforços extraordinários.
E não vence necessariamente por ficar cheio de dinheiro ou ter a profissão que todos querem: vence porque é feliz com o que tem e aprende a habituar-se a novas situações.
Digo isto porque estou cansada de ouvir pessoas queixarem-se de tudo (pessoas que TÊM tudo), porque também quero parar de me queixar e ser feliz. Por isso, toca a arranjar uns tampões de ouvidos que filtrem a negatividade.
E a não ver o telejornal.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Novidades
A primeira novidade será o facto da árvore da nossa varanda estar a crescer uns belos limõezinhos, que a seu tempo servirão como tempero para algum prato delicioso (não desfazendo!).
A segunda é que vamos fazer um pequeno InterRail, pelo que comprei calçado apropriado:
Quem anda com Crocs ainda não descobriu o verdadeiro conforto!
A segunda é que vamos fazer um pequeno InterRail, pelo que comprei calçado apropriado:
Quem anda com Crocs ainda não descobriu o verdadeiro conforto!
sábado, 28 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Teclado com café
E depois de levar com café e álcool em cima, o meu teclado Apple voltou à vida! Acabaram-se os cafés e chás ao pé do computador.
(o da fotografia não é o meu, mas é uma coisa parecida)
domingo, 1 de julho de 2012
Sobre a Ana Inês
Hoje venho falar-vos de como a Ana Inês definiu a minha profissão futura, sem fazer ideia de tal coisa.
A Ana Inês foi minha colega de turma, do segundo ao nono ano. Era uma jovem carismática e persuasiva, pelo que liderava os gostos das raparigas que gravitavam em sua volta. Interessavam-lhe as coisas do oculto, e por isso lia o Harry Potter e convenceu-me a fazê-lo também.
Na altura, gostei tanto daquele universo que queria fazer parte dele, a modos que comecei a conversar sobre os livros em fóruns acerca do tema. Daí a entrar em role-playing-games sobre escolas de magia foi um passinho.
Estes rpgs baseavam-se em trocas de e-mails, em que o primeiro iniciava a história com um e-mail, que era enviado para o grupo inteiro, e os outros continuavam. Cada participante tinha uma personagem, cuja personalidade ia construindo e evoluindo ao longo do jogo. Tratava-se de jogos escritos, que acabavam por ser muito mais divertidos que os rpgs online que vemos hoje em dia, onde a interacção a nível pessoal é muito mais baixa. Tudo tinha que ser imaginado e passado à escrita. Mas este será um assunto para abordar em futuros posts.
Ora, depois de algum tempo a participar nestas escolas, decidi criar também uma. Fiz um logótipo rudimentar no Paint Shop Pro e um site muito detalhado no Frontpage. Tinha um banco, uma loja, uma biblioteca e mais uma série de coisas, e até o seu próprio sistema monetário. Muitas pessoas aderiram e criou-se interacção com outros rpgs em que já tinha participado.
Eram outros tempos, e na verdade fiz aquelas coisas todas porque gostava mesmo muito de escrever. Isto deu-se aos meus doze, treze anos, e a partir daí nunca mais morreu o bichinho da web.
Quanto à Ana Inês, terminou o curso de medicina há pouco tempo. Desde que a conheci que foi o que sempre quis, e felizmente perseguiu essa ideia até ao fim.
Se ela não me tivesse posto a ler o Harry Potter, julgo que hoje seria uma pessoa muito diferente.
A Ana Inês foi minha colega de turma, do segundo ao nono ano. Era uma jovem carismática e persuasiva, pelo que liderava os gostos das raparigas que gravitavam em sua volta. Interessavam-lhe as coisas do oculto, e por isso lia o Harry Potter e convenceu-me a fazê-lo também.
Na altura, gostei tanto daquele universo que queria fazer parte dele, a modos que comecei a conversar sobre os livros em fóruns acerca do tema. Daí a entrar em role-playing-games sobre escolas de magia foi um passinho.
Estes rpgs baseavam-se em trocas de e-mails, em que o primeiro iniciava a história com um e-mail, que era enviado para o grupo inteiro, e os outros continuavam. Cada participante tinha uma personagem, cuja personalidade ia construindo e evoluindo ao longo do jogo. Tratava-se de jogos escritos, que acabavam por ser muito mais divertidos que os rpgs online que vemos hoje em dia, onde a interacção a nível pessoal é muito mais baixa. Tudo tinha que ser imaginado e passado à escrita. Mas este será um assunto para abordar em futuros posts.
Ora, depois de algum tempo a participar nestas escolas, decidi criar também uma. Fiz um logótipo rudimentar no Paint Shop Pro e um site muito detalhado no Frontpage. Tinha um banco, uma loja, uma biblioteca e mais uma série de coisas, e até o seu próprio sistema monetário. Muitas pessoas aderiram e criou-se interacção com outros rpgs em que já tinha participado.
Eram outros tempos, e na verdade fiz aquelas coisas todas porque gostava mesmo muito de escrever. Isto deu-se aos meus doze, treze anos, e a partir daí nunca mais morreu o bichinho da web.
Quanto à Ana Inês, terminou o curso de medicina há pouco tempo. Desde que a conheci que foi o que sempre quis, e felizmente perseguiu essa ideia até ao fim.
Se ela não me tivesse posto a ler o Harry Potter, julgo que hoje seria uma pessoa muito diferente.
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